Laurinha está perdendo a carinha de bebê. Ahhhh meu coração de mãe, que já está sofrendo com o crescimento dela... É claro que eu estou feliz e quero mais que ela seja uma vovó muito bacana, mas ela ainda é o meu bebê e eu quero que seja por algum tempo mais. Tenho uma sensação de que não aproveitei tudo com ela, não mordi o seu pezinho o suficiente, nem beijei suas coxas tanto quanto gostaria. Que daqui uns meses ela vai pegar a bolsinha e sair com as amigas pro cinema.... não... não tão rápido, Deus, por favor.
Eu ainda estou na fase de andar com o pano de boca no ombro, preciso limpá-la a todo momento, tenho que estocar pomadas e lencinhos umedecidos. Ligo a babá eletrônica quando ela dorme e só desligo quando está brincando, na sala, segura de si. Jamais a deixaria sozinha no seu quartinho escuro, sem que tivesse um olho meu por lá. Nunca. Mas ela está começando a andar! Deus, quando foi que isso aconteceu? Que ela deixou de ser um bebê caladinho, molinho e bobinho e passou a ser esse projeto de criança ativa, que brinca, aponta, ri, repete as brincadeiras dos papais, vovós e titios, e que responde – prestenção, ela RESPONDE a você? Ela te espera brincar para rir. Ela sabe que você vai voltar. E ela espera. E ri. E quer andar. Engatinhar, não, obrigada. Mas andar, sim. Ela quer descobrir o mundo. O pior é que ela SABE que existe um mundo.
Em que parte do meu dia ela percebeu que existe mais do que papai, mamãe, mamadeira, colinho e beijinho? Daqui uns dias vai aparecer em casa com o namorado Vandeílson, de capacete na mão, querendo sair para curtir na moto bacana do menino. E vai achar o máááááximo pintar uma mecha do cabelo de pink e fazer um piercing na língua. Isso se não quiser fazer a tatoo com o nome do Vandeílson no quadril, ou uma cobra gigante que se apoderará de suas costinhas gordinhas, branquelas e macias.
Eu acho justo, acho ótimo e tenho certeza de que é para isto que estamos aqui: dar à luz. E deixá-los descobrirem suas próprias luzes. Confesso, no entanto, que uma parte de mim está começando a sentir falta do bebê, do nenezinho gordinho, carequinha, banguelinha que morava em casa.
Ela vai completar 1 ano. Um ano inteiro. Inteirinho, composto dos 12 meses. Acredita?? Não?! Nem eu. Há alguns dias ela estava encolhidinha no colo do pai dela, dormindo quentinha, aninhada em seu peito. Foi na semana passada que ela tomou leite Anti-Regurgitação, que lhe prendia o intestino e tínhamos que fazer água de ameixa para as mamadeiras. Foi ontem quando aprendeu a me olhar firmemente, direto nos meus olhos, como se me dissesse “oi mamãe, sei bem quem é você, tá?”. Semana passada ela dormia com a boquinha em meu seio, suas coxinhas de passarinho entre meus dedos. Seu umbigo caiu antes de ontem!! E os seus cabelos começaram a crescer hoje. Já estão enormes, mas cresceram há pouquíssimo tempo.
É... eu ando nostálgica, com saudade da minha bebê. Acredito que seja isso mesmo, saudade. Saudade dela.
Eu fico assim igual a você com saudades e de quando renan nasceu a um tempo eu ate cheguei a fazer uma postagem no meu blog sobre receita para crianças cresce devaga Heheheh...mais o importante é que estão com saude e abençoando e amados por nos e deus beijos ♥
ResponderExcluirEsses dias estava vendo um video do Edu com 2 meses, e agora ele é um bebezão que não gosta de trocar fraldas, gosta de melão e odeia maça!
ResponderExcluirComo assim ele já tem vontade???
O tempo voa...
Linda a Laura, esse seria o nome do Edu se ele fosse menina!
Dani, so posso te dizer uma coisa: acho que ta na hora vc arrumar outro, viu? hahahaha
ResponderExcluirAmiga, o negocio é assim mesmo, a criançada cresce numa velocidade impressionante (só não desfraldam tão rapido, viu? humpft! desculpe, to traumatizada! mas com vc vai ser tudo rapidissimo, vc vai ver!)
Beijos!!!
Lu